HISTÓRICO DO GRUPO

O GESESC foi criado em 2009 por Diego Sarmento de Sousa e Luiz Carlos Rabelo Vieira, ambos Licenciados Plenos em Educação Física e acadêmicos de Fisioterapia da UEPA, com o objetivo de pesquisar e desenvolver novos conhecimentos sobre o fenômeno do sedentarismo em seus diversos contextos e potenciais determinantes, assim como sua associação a diferentes patologias, através dos métodos epidemiológicos em grupos populacionais distintos (escolares, universitários, trabalhadores, grupos especiais, outros).>>>Mais informações>>>

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ENVELHECIMENTO, EXERCÍCIO FÍSICO E AUTONOMIA FUNCIONAL: CONCEITOS E RELAÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

Por Luiz Carlos Rabelo Vieira 
Artigo publicado na FisioWeb. Link aqui!

O termo “saúde” foi redefinido pela Organização Mundial da Saúde, em 1947, como o “estado de completo bem-estar físico, psíquico e social e não meramente ausência de doença ou enfermidade” (PACHOAL, 2005, p. 313). Mas, na opnião do autor, significa a capacidade que um indivíduo ou grupo possui em continuar exercendo as funções inerentes em seu ambiente físico e social, de modo a contribuir para a sociedade, interagindo com esta. Mostra-se, todavia, um desafio entender que essa capacidade permanece, mesmo que a idade já se apresente avançada. Isso reside ao fato da velhice ter sido pensada, quando sempre, como um processo degenerativo, em dissonância a qualquer forma de progresso ou desenvolvimento. Sendo assim, a atenção ao idoso deve ser retomada, em virtude do aumento da expectativa de vida das populações em consequência das descobertas de novos fármacos, melhora de procedimentos diagnósticos e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas mais eficientes (AIDAR et al., 2006), onde os indivíduos passam a sobreviver até 70 ou 80 anos de idade. Desafio ainda maior é fazer com que esses mesmos indivíduos permançam com suas capacidades funcionais adequadas nessas faixas etárias.
Sabe-se que o ser humano desenvolve e aprimora suas capacidades até os 20 ou 31 anos de idade, quando, a partir daí, o seu desempenho funcional começa a declinar com o passar dos tempos de modo a atingir patamares indesejáveis, comprometendo a capacidade de realização de tarefas comuns diárias (PACHOAL, 2005).
Conforme Pachoal (2005), existem vários fatores que contribuem para o processo natural de envelhecimento. Certamente, grande parte desse declínio provém da redução da prática de atividades físicas ao invés das próprias mudanças ocasionadas pelo envelhecimento. Portanto, a atividade física possui um importante papel para reduzir o índice de declínio da capacidade funcional, desenvolvendo a autonomia no idoso e melhorando sua qualidade de vida por um período de tempo mais expressivo.
Sem dúvida, a perda da capacidade funcional gera a incapacidade para a prática das Atividades da Vida Diária (AVDs). Estas, conforme Okuma (1998, p. 55), estão relacionadas “às atividades de cuidados pessoais básicos, como vestir-se, banhar-se levantar-se da cama e sentar-se numa cadeira, utilizar o banheiro, comer e caminhar uma pequena distância”. Sendo assim, a expectativa de vida ativa termina quando a saúde de uma pessoa se compromete ao ponto de dificultar a realização de AVDs, tornando-a dependente de outras pessoas ou de demais formas de assistência.
Spirduso (1995 citada por ANDREOTTI e OKUMA, 1999) estabeleceu a classificação da capacidade funcional de idosos em cinco categorias hierárquicas, a saber:

  • Idosos fisicamente dependentes: pessoas que necessitam melhorar as funções necessárias à realização das atividades de auto-cuidado (Ex.: alimentar-se, banhar-se, vestir-se, usar o banheiro, transferir-se de um lugar para outro e caminhar).

  • Idosos fisicamente frágeis: aqueles que necessitam aprimorar as funções necessárias à realização de atividades básicas e instrumentais da vida comum diária (Ex.: cozinhar, limpar a casa, fazer compras).

  • Idosos fisicamente independentes: pessoas que devem aprimorar e manter as funções físicas que lhes dá independência, uma vez que são sedentárias.

  • Idosos fisicamente ativos: carecem manter um nível ótimo de capacidade física e funcional. Sua idade cronológica não condiz com a biológica, ou seja, aparentam ser mais jovens.

  • Idosos atletas: aqueles que são engajados em atividades esportivas e competitivas. Por conta disso, necessitam de treinamento que mantenham as capacidades motoras em altas condições.
Rosa et al. (2003) reportam vários fatores relacionados à dependência de idosos que conduzem ao declínio da capacidade funcional dos mesmos. São eles: analfabetismo, aposentadoria, ser pensionista, ser dona de casa, não ser proprietário da moradia, ter idade superior a 65 anos, apresentar composição familiar multigeracional, ter história de acidente vascular encefálico (AVE), ter problemas de visão etc. Ações preventivas em alguns desses fatores podem satisfatoriamente propiciar benefícios para o prolongamento do bem-estar dessa população.
Com relação à atividade física, vários estudos, com aplicação de diferentes métodos de intervenção e procedimentos avaliativos, foram conduzidos com o objetivo de demonstrar que são positivos os efeitos dessa prática na autonomia funcional e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas.

Resultados de pesquisas concernentes à relação entre exercício físico e autonomia funcional

Aidar et al. (2006) perceberam que 12 semanas de exercícios aquáticos praticados por um grupo de idosos (média de 67 anos de idade) foram importantes na prevenção de patologias, quedas e outros problemas relacionados à idade. Houve, também, e tão importante quanto, a melhora da sociabilidade e maior independência para a realização de tarefas diárias comuns.
Mattos e Farinatti (2007), ao realizarem um estudo com um grupo de 16 mulheres (entre 68 e 82 anos de idade), onde as mesmas realizaram treinamento aeróbico de volume e intensidade reduzidos, identificaram que esse tipo de treino pode promover a melhora na capacidade de trabalho submáximo e na autonomia funcional em pessoas da faixa etária em questão.
Hernandes e Barros (2004) perceberam que um programa de atividades físicas e educacionais aumentou o desempenho de idosos (entre 61 e 77 anos de idade) em executarem testes semelhantes a alguns afazeres comuns do dia-a-dia.
Coelho e Araújo (2000) descobriram que praticantes de exercícios supervisionados apresentam facilidades para a execução de ações cotidianas, pelo ganho considerável de flexibilidade global, a qual é aumentada pela redução de peso corporal.
A Yoga, para Alves, Baptista e Dantas (2006), além de aumentar a flexibilidade e outras capacidades motoras como a força muscular e o equilíbrio, também se mostrou benéfica para a autonomia funcional de mulheres idosas sedentárias.

Deterioração fisiológica X treinamento resistido (TR)


Com o avançar da idade, não há dúvidas que existe uma tendência natural de redução das capacidades motoras relacionada à saúde em indivíduos não praticantes de exercícios físicos regulares (DIAS et al., 2008). Esse fator contribui ao aumento da adiposidade corporal, o qual repercute negativamente na capacidade funcional de mulheres acima de 47 anos de idade (RASO, 2002), bem como a obesidade em mulheres acima de 51 anos (SILVA et al., 2007). Já em mulheres fisicamente ativas, percebe-se que a evolução das capacidades motoras e funcionais apresenta comportamento similar, independentemente da idade cronológica (MATSUDO et al., 2003). Isso reforça ainda mais os benefícios advindos da prática regular de exercícios físicos sobre os efeitos deletérios do processo de envelhecimento.
O TR também vem sendo considerado extremamente importante para a manutenção da realização das AVDs por idosos (MAZINI FILHO, FERREIRA e CÉSAR, 2006; RABELO e OLIVEIRA, 2003), ainda que sejam comprometidas pela fadiga muscular aguda periférica (PAULA, VALE e DANTAS, 2006).
Vale et al. (2006) verificaram que o TR realizado apenas duas vezes semanais, por 16 semanas, a 75-85% de uma repetição máxima (1RM), contribuiu significativamente ao incremento de força muscular, flexibilidade e autonomia funcional, correlacionando-se positivamente ao aumento do desempenho para a realização das AVDs em mulheres idosas. Vale, Novaes e Dantas (2005) corroboram com os autores, visto que reportam que o TR é mais importante quando comparado ao treino exclusivo de flexibilidade, através do método de flexionamento dinâmico.
Côrtes e Silva (2005) conduziram uma pesquisa com 30 mulheres (média de 68 anos de idade), com o objetivo de verificar a relação existente entre a manutenção da força muscular e a autonomia funcional. O TR foi realizado durante 12 semanas. Após esse período, houve a divisão em dois subgrupos (grupo manutenção - GM e grupo controle - GC), onde o primeiro desenvolveu treinos reduzidos de apenas uma sessão semanal, durante oito semanas, enquanto o seu controle cessou o treino. A conclusão do estudo foi que o treinamento de força muscular, além de melhorar diversas funções biológicas, aumenta a força muscular e a autonomia, benefícios os quais permanecem por até oito semanas.

Avaliação da autonomia funcional


Na literatura científica especializada, são encontradas várias propostas validadas (métodos/protocolos) para avaliação da autonomia funcional que lembram AVDs. Destacam-se, entre elas, o protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM) direcionado a idosos (DANTAS e VALE, 2004); a bateria de avaliação sistematizada por Andreotti e Okuma (1999), para idosos fisicamente independentes; o procedimento da American Alliance for Health Physicol Education, Recreation and Dance (www.aahperd.org) e o protocolo proposto por Rikli e Jones (1999).
Referências:

AIDAR, F. J. et al. Idosos e adultos velhos: atividades físicas aquáticas e a autonomia funcional. Fitness & Performance Journal, v.5, n. 5, p. 271-276, 2006.
ALVES, A. S.; BAPTISTA, M. R.; DANTAS, E. H. M. Os efeitos da prática do yoga sobre a capacidade física e autonomia funcional em idosas. Fitness & Performance Journal, v.5, n.4, p. 243-249, 2006.
ANDROTTI; R. A.; OKUMA, S. S. Validação de uma bateria de testes de atividade da vida diária para idosos fisicamente independentes. Revista Paulista de Educação Física, v.13, n.1, p. 46-66, 1999.
CÔRTES, G. G.; SILVA, V. F. Manutenção da força muscular e da autonomia, em mulheres idosas, conquistadas em trabalho prévio de adaptação neural. Fitness & Performance Journal, v.4, n.2, p. 107-117, 2005.
DANTAS, E. H. M.; VALE, R. G. S. Protocolo GDLAM de avaliação da autonomia. Fitness & Performance Journal, v.3, n.3, p. 169-180, 2004.
DIAS, D. F. et al. Comparação da aptidão física relacionada à saúde de adultos de diferentes faixas etárias. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v.10, n.2, p. 123-128, 2008.
HERNANDES, E. S. C. H.; BARROS, J. F. Efeitos de um programa de atividades físicas e educacionais para idosos sobre o desempenho em testes de atividades da vida diária. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v.12, n.2, p. 43-49, 2004.
MATSUDO, S. M. M. et al. Evolução do perfil neuromotor e capacidade funcional de mulheres fisicamente ativas de acordo com a idade cronológica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9, n.6, p. 365-367, 2003.
MATTOS, M.; FARINATTI; P. Influência do treinamento aeróbio com intensidade e volume reduzidos na autonomia e aptidão físico-funcional de mulheres idosas. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v.7, n.1, p. 100-108, 2007.
MAZINI FILHO, M. L.; FERREIRA, R. W.; CÉSAR, E. P. Os benefícios do treinamento de força na autonomia funcional do indivíduo idoso. Revista de Educação Física, n.134, p. 57-68, 2006.
RIKLI, R. E; JONES, C. J. Development and validation of a functional fitness test for community-residing older adults. Journal of Aging and Physical Activity, v 7, p. 129-161, 1999
OKUMA, S. S. O idoso e a atividade física: fundamentos e pesquisas. São Paulo: Papirus, 1998.
PASCHOAL, S. M. P. Autonomia e independência. In: PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia. São Paulo: Atheneu, 2005. cap. 28, p. 313-323.
PAULA, R. H.; VALE, R. G. S.; DANTAS, E. H. M. Relação entre o nível de autonomia funcional de adultos idosos com o grau de fadiga muscular aguda periférica verificado pela eletromiografia. Fitness & Performance Journal, v.5, n.2, p. 95-100, 2006.
RABELO, H. T.; OLIVEIRA, R. J. O treinamento de força e sua relação com as atividades da vida diária de mulheres idosas. In: DANTAS, E. H. M.; OLIVEIRA, R. J. Exercício, maturidade e qualidade de vida. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. cap. 4, p. 79-97.
RASO, V. A adiposidade corporal e a idade prejudicam a capacidade funcional para realizar as atividades da vida diária de mulheres acima de 47 anos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.8, n.6, p. 225-234, 2002.
ROSA, T. E. C. et al. Fatores determinantes da capacidade funcional entre idosos. Revista de Saúde Pública, v.37, n.1, p. 40-48, 2003.
SILVA, K. M. S. et al. A influência da obesidade na capacidade funcional de mulheres acima de 51 anos. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento – versão eletrônica, v.1, n.1, p. 31-38, 2007.
VALE, R. G. S.; NOVAES, J. S.; DANTAS, E. H. M. Efeitos do treinamento de força e de flexibilidade sobre a autonomia de mulheres senescentes. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v.13, n.2, p. 33-40, 2005.
VALE, R. G. S. et al. Efeitos do treinamento resistido na força máxima, na flexibilidade e na autonomia funcional de mulheres idosas. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v.8, n.4, p. 52-58, 2006.

A INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO CARDÍACA (REVISÃO)

Por Diego Sarmento de Sousa
diego_uepa@hotmail.com
Artigo publicado na FisioWeb. Link aqui!



A Fisioterapia, assim como outras áreas da saúde, tem desenvolvido significantes pesquisas na área da Reabilitação Cardíaca (RC) a fim de estimular positivamente, tanto à causa subjacente da doença, quanto às capacidades funcionais do paciente, de maneira que o mesmo possa, através do próprio esforço, realizar as suas atividades da vida diária (SILVA, 2007; PRYOR & WEBBER, 2002). O artigo de revisão da literatura disponibilizado nesta atividade reflexiva aprofunda a discussão sobre as fases da RC, por meio da análise em detalhes do ciclo de intervenção da Fisioterapia, de forma a poder colaborar para uma prática mais eficiente da mesma (SILVA, 2007).

Conforme os estudos de Silva (2007) e Carvalho et al. (2006), a primeira fase da RC corresponde ao período de internamento do paciente numa instituição hospitalar, caso não ocorram complicações, tem uma duração que poderá variar entre 06 e 12 dias. Esta fase pode ser dividida em três subfases: pré-operatório (somente em casos cirúrgicos) a atuação da Fisioterapia está enfocada na orientação clínica, no ensino de técnicas para melhoria da função respiratória e de desobstrução das vias aéreas, a fim de diminuir a incidência de complicações pulmonares pós-cirúrgicas (CPP); na subfase aguda a finalidade é prevenir a ocorrência de complicações respiratórias, monitorizando a remoção de secreções, verificando a ventilação e se necessário a intervenção direta deverá ser seletiva e não generalizada a todos os pacientes; na subfase de mobilização, as metas da Fisioterapia são de assegurar que as capacidades funcionais do paciente permaneçam no nível desejado para as atividades da vida cotidiana e que o mesmo esteja apto para iniciar a próxima etapa.

A segunda fase da RC corresponde ao período de pós-internamento (SILVA, 2007), ou extra-hospitalar (CARVALHO, et al., 2006), tem duração que pode variar entre 03 e 06 meses e pode ser executado em diferentes contextos. A fisioterapia nesta fase da RC almeja aperfeiçoar a independência funcional do paciente facilitando a identificação das suas limitações físicas, o aumento do nível de aptidão cardiorrespiratória e facilitando o desenvolvimento e manutenção de um estilo de vida fisicamente ativo (SILVA, 2007). A respeito do tipo de programa exercício físico nesta fase da RC, Silva (2007) – fazendo referência a outros autores – diz que este deve incluir exercícios aeróbicos (contínuo ou intervalado), exercícios de fortalecimento muscular, como também de flexibilidade a fim de preservar a amplitude de movimentos articulares, numa frequência de 03 a 05 vezes por semana, como também a utilização de técnicas de relaxamento, pois a mesma promove respostas cardiovasculares satisfatórias ao paciente.

A terceira fase da RC pode estender-se durante um período de 06 a 24 meses (CARVALHO, et al., 2006) ou por toda a vida do paciente (SILVA, 2007). De acordo com Carvalho, et al. (2006) a supervisão de exercícios deve ser feita por profissional especializado em exercício físico (professor de educação física e/ou fisioterapeuta). O objetivo é a manutenção em longo prazo das capacidades funcionais desenvolvidos na fase II, focando-se assim na auto-regulação do paciente e adoção de um estilo de vida saudável.

São vários os benefícios que a reabilitação cardiovascular exerce sobre o paciente: ação favorável sobre o perfil lipídico; aumento da capacidade funcional; melhora a angina em repouso; amplia a relação ventilação/perfusão pulmonar; melhora o condicionamento aeróbio; diminui os níveis pressóricos, reduz em torno de 20% a 25% no risco de morte nos pacientes pós-infarto agudo do miocárdio, entre outras (MORAES, et al., 2005).

Embora tais estudos tenham trazidos vários benefícios aos programas de intervenção, precisa-se ainda avançar nas pesquisas para melhor responder aos questionamentos que ainda são pertinentes. A atuação, portanto, do fisioterapeuta em cada uma das fases da RC garante aos pacientes a possibilidade de evolução rápida de suas capacidades funcionais, oferecendo-lhe uma melhor qualidade de vida.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, T., et al. Diretriz da Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica: Aspectos Práticos e Responsabilidades. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 86, Nº 1: 74-82. 2006.
MORAES R.S., et al. Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia; Volume 84, Nº 5: 431-40. 2005
PRYOR, J. A., & WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas Respiratórios e Cardiacos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002.
SILVA, H. Fases da Reabilitação Cardíaca: A Intervenção da Fisioterapia (Revisão da Literatura). EssFisiOnline, vol. 3, nº 3 , 17-35. 2007.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

I CONGRESSO AMAZÔNICO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA


I CONGRESSO AMAZÔNICO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

“A Saúde no Contexto da Amazônia”
Santarém-PA, 04 a 08 de Outubro de 2010
Universidade do Estado do Pará, Campus XII – Santarém.


O I CONGRESSO AMAZÔNICO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA - Campus XII - Santarém,tem como tema central a "A Saúde no Contexto da Amazônia", tem intenção de possibilitar a ampla discussão acerca das questões relacionadas à saúde e qualidade de vida no contexto da Amazônia, assim como contribuir com a formação crítica sobre a realidade regional, no que tange ao desenvolvimento da saúde, estimulando a produção científica; a interação entre as diferentes áreas de atuação; incentivar o desenvolvimento e divulgação de trabalhos de pesquisa, iniciação científica e extensão.

O I Congresso Amazônico de Saúde e Qualidade de Vida tem na sua programação atividades de mini-cursos (20h), apresentação de trabalhos científicos na forma oral ou em banner e a publicação do mesmo será na forma de resumo expandido e durante o período noturno contaremos com palestras e mesas redondas.

As normas pevem ser solicitadas via e-mail. Mas também estão disponíveis no blog do Congresso ou pelo email: 1congressoamazonico@gmail.com

Os resumos devem ser encaminhadas até às 23h do dia 15 de Setembro de 2010 para o e-mail descrito acima.

INVESTIMENTOS

Congresso e sessão científica: R$ 10,00
Mini-cursos: R$ 20,00
As inscrições deverão ser realizadas no Campus XII - Santarém da UEPA.

NORMAS PARA SUBMISSÃO DOS RESUMOS
SIGA RIGOROSAMENTE AS ORIENTAÇÕES PARA ENVIO DE RESUMOS

Período de submissão dos trabalhos: 10 SETEMBRO à 01 de OUTUBRO de 2010.


Só serão aceitos trabalhos inéditos que não tenham sido apresentados em congressos nacionais ou internacionais ou submetidos à publicação. O não cumprimento de quaisquer das instruções abaixo descritas implicará automaticamente na rejeição da publicação do trabalho no Congresso.


FORMATO DO RESUMO:


- Somente poderão ser enviados dois trabalhos por autor.


- O resumo estruturado deverá ser enviado digitado em Word todo em letra ARIAL 10, espaçamento um e meio, parágrafo único e justificado, em duas folhas e utilizando TODO o espaço disponível para o resumo sem incluir gráficos ou figuras que não sejam criados a partir do programa Word, não sendo viável a utilização de outras cores, apenas branco e preto. Configurar a folha como A4, com todas as margens de 2 cm.


- Devem constar destacados os seguintes tópicos: a- Título: todo em letra maiúscula e negrito, centralizado, contendo no máximo 2 linhas; b- Identificação: na linha seguinte logo embaixo do titulo, sem espaço duplo, colocar em seqüência o nome e sobrenome do autor e co-autor(es), separados por virgulas, sem nenhum tipo de titulação, seguido do nome da instituição, cidade, estado, país e e-mail de contato do 1° autor do trabalho (este tópico completo pode conter no máximo quatro linhas, portanto, evite descrição muito detalhada, referenciando apenas a mais relevante); c- Introdução e Objetivo do estudo em tópicos separados; d-Metodologia: descrever a amostra e os métodos e protocolos utilizados, bem como as análises estatísticas. e- Resultados: é obrigatória a apresentação dos principais dados, de preferência em forma de tabela, ou em texto que apresente claramente os valores e/ou descrições claras dos resultados do estudo. Não serão aceitos resumos com frases como: “os resultados serão apresentados ...” ou “foram encontradas diferenças...” sem apresentar nenhuma evidência; f- Conclusão: concluir claramente a partir do objetivo proposto. g- Palavras-chave: destacar de três a cinco palavras-chave no final (modelo em anexo).


ENVIO DO RESUMO:


- O resumo deverá ser enviado unicamente via e-mail: 1congressoamazonico@gmail.com. Junto ao mesmo deve ser destacado qual eixo temático o tema do resumo está voltado e a sua forma de apresentação oral ou pôster.


- O cadastro obrigatório deve ser do primeiro autor do trabalho, nunca do co-autor, pois os dados do cadastro no e-mail serão usados para a emissão de certificados e crachá (evitando também problemas de envio de correspondência).


- Certifique-se que o arquivo está anexado, que o primeiro autor do trabalho é o que foi cadastrado com os dados e aguarde o e-mail de confirmação de envio e anote o número de IDENTIFICAÇÃO, ele é obrigatório para o acesso às informações sobre seu trabalho em qualquer comunicação posterior.


- Não serão aceitos resumos enviados fora do período de submissão.


- Indicar no espaço apropriado a forma de apresentação e equipamentos necessários (não haverá disponibilidade de vídeo ou TV).


- Após um período máximo de 24h (um dia), o 1° autor deverá se inscrever no CONGRESSO, garantindo automaticamente sua publicação nos Anais do I CONGRESSO AMAZÔNICO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA, caso seu resumo seja aceito e apresentado (conforme instruções posteriores).


- Trabalhos que seu 1º autor não estiver inscrito no evento não serão publicados nem apresentados.


CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO:


- Não serão aceitos trabalhos nas seguintes condições: trabalho enviado fora do prazo, resumo fora do padrão especificado ou com mais de duas folhas, com formatação inadequada, trabalhos na íntegra, mais de dois trabalhos por autor, trabalhos do tipo: revisão de literatura, propostas de projeto de pesquisa, com metodologia e/ou análise estatística ausentes ou inadequadas, apresentação insuficiente de resultados, trabalhos não relacionados com a temática do evento, estudos de caso ou relatos de experiência não adequadamente justificados ou sem apresentação de resultados.


INSCRIÇÕES DE TRABALHO:


As inscrições serão realizadas do dia 10 de setembro à 01 de outubro no Campus XII – Santarém da Universidade do Estado do Pará, localizada na Avenida Plácido de Castro, 1399, Bairro Aparecida, CEP: 68040-090, Santarém – Pará. Caso necessário pode ser solicitado o envio da ficha de cadastro via e-mail. E a mesma deverá ser encaminhada via e-mail ou fax (93) 3523-5118, juntamente com o comprovante de pagamento.


EIXOS TEMÁTICOS


1. Educação e cultura;


2. Saúde e meio ambiente;


3. Bioética e educação


4. Doenças tropicais e infectologia;


5. Epidemiologia e saúde coletiva;


6. Fisioterapia e reabilitação;


7. Esporte e lazer.


AVISOS:


- O resumo só será enviado para avaliação mediante pagamento de inscrição no Congresso no prazo máximo de 24h após submissão do trabalho.


- Resumos aceitos sem a devida inscrição do 1º autor e pagamento da taxa não serão avaliados para serem publicados nos anais do evento.


- A taxa de inscrição não será devolvida mesmo que o trabalho não seja apresentado. A forma de apresentação oral poderá ser alterada para pôster pela comissão científica para melhor organização das sessões temáticas e devido ao número limitado de sessões orais.


- Os certificados serão impressos com as informações preenchidas no cadastro e será emitido um único certificado por trabalho contendo autores e co-autores na forma e seqüência digitadas no momento do cadastramento. Evite problemas conferindo seu cadastro antes de confirmar.


FAVOR PREENCHA O CADASTRO NA INTERNET OBRIGATORIAMENTE COM OS DADOS DO PRIMEIRO AUTOR DO TRABALHO


MINI-CURSOS
Mini-cursos confirmados:


Medicina e Enfermagem
- Biossegurança
- Paramentação cirúrgica
- Primeiros socorros (geral)
- Injetáveis, nós e suturas
- Leitura, interpretação de exames
- Sistematização da assistência e enfermagem - SAE (Enfermagem)

Fisioterapia
- Musicoterapia/ tangoterapia para portadores de deficiência
- Liberação miofascial para o alívio do stress e relaxamento
- Ergonomia/ adequação postural no ambiente de trabalho

Educação Física
- Exercício resistido e qualidade de vida
- Hidroginástica
- Medicina desportiva
- Recursos ergogênicos e qualidade de vida
- Fisiopatologia e prescrição de treinamento para grupos especiais

Mini-cursos interdisciplinares
- Ressucitação cardiorespiratória (Medicina, Enfermagem, Ed. Física, Fisioterapia)
- Facilitação neuromuscular e proprioceptiva (Ed. Física e Fisioterapia)
- Osteopatia e RPG e Pilates (Ed. Física e Fisioterapia)
- Watshu (Ed. Física e Fisioterapia) - apenas 15 vagas
- Acupuntara (Medicina, Enfermagem, Fisioterapia)

*Obs.: a lista de mini-cursos será atualizada conforme eles forem confirmados.
Livros - Submarino.com.br