HISTÓRICO DO GRUPO

O GESESC foi criado em 2009 por Diego Sarmento de Sousa e Luiz Carlos Rabelo Vieira, ambos Licenciados Plenos em Educação Física e acadêmicos de Fisioterapia da UEPA, com o objetivo de pesquisar e desenvolver novos conhecimentos sobre o fenômeno do sedentarismo em seus diversos contextos e potenciais determinantes, assim como sua associação a diferentes patologias, através dos métodos epidemiológicos em grupos populacionais distintos (escolares, universitários, trabalhadores, grupos especiais, outros).>>>Mais informações>>>

PRODUÇÕES

RESUMOS PUBLICADOS NO II CONGRESSO AMAZÔNICO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (SANTARÉM 2011)

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ARTIGO ORIGINAL:



EFEITO DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO RESISTIDO COMPLEMENTAR NO PERFIL ANTROPOMÉTRICO E NAS CAPACIDADES MOTORAS DE MULHERES ATIVAS.
Por Luiz Carlos Rabelo Vieira e Colaboradores
RESUMO


O objetivo do estudo foi analisar o efeito da inclusão de um programa de treinamento resistido (PTR) no perfil antropométrico e nas capacidades motoras de mulheres fisicamente ativas. A amostra foi composta de 26 mulheres (57,62±7,58 anos de idade; 60,2±10,29 kg; 1,49±0,05 m) participantes do Projeto Agita Santarém (PAS) do Campus XII – Santarém da Universidade do Estado do Pará, as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos (GI e GII) para três situações de avaliação. Foi administrado um PTR durante 4 semanas (2 sessões semanais) e o grupo que não iniciou o PTR continuou a participar somente das aulas do Projeto. Após esse período os grupos inverteram a atuação. O PTR proposto enfatizou exercícios que estimulassem grandes grupos musculares. Aplicou-se o teste t de Student tanto para amostras independentes quanto para amostras relacionadas com p>0.05 para a significância estatística. O aplicativo utilizado foi o GRAPHPAD PRISM®. Não foram observadas variações significativas nas características antropométricas, flexibilidade e força dos membros inferiores e superiores, assim como na mobilidade física que envolve potência, velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico. Por outro lado, percebeu-se que o treinamento gerou alterações positivas na capacidade aeróbia em comparação com as atividades exclusivas do Projeto Agita Santarém.Conclui-se, segundo as condições e limitações da pesquisa, que 4 semanas de um PTR somado às aulas do PAS não foram suficientes para incrementar ganhos favoráveis nas variáveis estudadas, com exceção da capacidade aeróbia.

Palavras-chave: Treinamento Resistido; Antropometria; Capacidades Motoras; Mulher.

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ARTIGO ORIGINAL:



CRESCIMENTO FÍSICO E ALTERAÇÕES POSTURAIS DE ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE SANTARÉM, PARÁ.
Por Gilma Teixeira Faruolo França e Colaboradores


RESUMO


O objetivo da pesquisa foi descrever o perfil do crescimento físico e das alterações posturais de estudantes do ensino fundamental de uma escola pública de Santarém, Pará. A amostra foi composta de 211 estudantes com idade entre 09 e 16 anos (12,23±1,60) matriculados na Escola Paulo Rodrigues dos Santos no ano letivo de 2010. O estudo atendeu às normas regulamentadas para o desenvolvimento de pesquisa com seres humanos, conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados foram processados através de recursos da estatística descritiva, mediante utilização do programa Excel (Microsoft Office para Windows – 2007). Após a determinação da normalidade dos dados, através do teste D’Agostino-Pearson, optou-se pelo teste de Kruskal-Wallis, com p<0.05 para a significância estatística. Foi utilizado o programa Bioestat® 5.0 para a determinação da diferença entre as variáveis do estudo. As variáveis estatura e peso corporal no grupo estudado não apresentaram variações estatísticas entre os gêneros, salvo nas idades de 12 e 13 anos. Quanto ao índice de massa corporal (IMC), a diferença entre os gêneros ocorreu apenas na idade de 14 anos. Além disso, foram detectados sujeitos com baixo peso, peso normal, excesso de peso e maior prevalência de escoliose torácica. Conclui-se que a amostra estudada apresenta prevalência de homogeneidade para as variáveis estatura, peso corporal e IMC entre os gêneros analisados por idade. A alteração postural prevalente foi à escoliose torácica.
Unitermos: Crescimento físico. Alterações posturais. Estudantes.

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RESUMOS PUBLICADOS NO I CONGRESSO AMAZÔNICO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA (SANTARÉM 2010)

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RESUMOS PUBLICADOS NO VI FÓRUM DE PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (BELÉM 2010).

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ARTIGO DE REVISÃO:


CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MECANISMOS MOLECULARES DA SARCOPENIA ASSOCIADOS AO ESTRESSE OXIDATIVO NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO HUMANO.

Por Luiz Carlos Rabelo Vieira e Colaboradores


RESUMO


A sarcopenia pode ser considerada como a alteração músculo-esquelética caracterizada pela diminuição de massa muscular associada à idade, reduzindo a força muscular nos idosos, afetando diretamente a funcionalidade e qualidade de vida dos mesmos. A prática de atividades físicas, entre elas o exercício resistido, é visto como um importante elemento para manter a massa muscular em padrões adequados de modo a evitar, por exemplo, a incidência de quedas nas idades mais avançadas.

Unitermos: Sarcopenia. Estresse oxidativo. Envelhecimento. Exercício resistido.

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RESUMOS PUBLICADOS NO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA DA AMAZÔNIA (MANAUS 2010)



ARTIGO ORIGINAL:

ANALISE DO COMPORTAMENTO MÉDIO DO DUPLO PRODUTO DE ACORDO COM O PERFIL DERMATOGLÍFICO EM MULHERES HIPERTENSAS ANTES, DURANTE E APÓS SESSÕES DE EXERCÍCIO AERÓBICO EM CICLOERGÔMETRO.

Por Ronivaldo Lameira Dias e Colaboradores


RESUMO

Objetivo: Analisar o comportamento médio do duplo produto (DP) de acordo com o perfil dermatoglífico em mulheres hipertensas antes, durante e após 07 sessões de exercício aeróbico em cicloergômetro. Metodologia: A amostra foi composta de 18 mulheres hipertensas com média de idade de 45.0±1.7 anos. Foram mensuradas a frequência cardíaca e a pressão arterial de repouso antes dos exercícios, nos períodos de 03, 30 e 60 min durante as sessões e 10 min e 4 h após o término das mesmas. Os exercícios eram conduzidos de modo a manter a intensidade entre 40% e 70% da frequência cardíaca máxima das voluntárias. Os resultados foram processados através de recursos da estatística descritiva, mediante utilização dos programas Excel (Office 2007), para Windows. Posteriormente, alguns dados foram transferidos para o aplicativo Bioestat® 5.0, de modo a estabelecer a diferença entre variáveis do estudo, através da aplicação do teste ANOVA (dois critérios), seguida do teste post-hoc de t de Student, com p<0.05. Resultados: Segundo os dados da analise do comportamento médio do DP observamos que o grupo Verticilo foi o que obteve os menores valores do DP nos períodos de repouso e após o exercício (DPrep.=8755±478 mmHg.bpm; DP10min=9320±838 mmHg.bpm; DP4h=8466±656 mmHg.bpm), e também os maiores durante as mesmas (DP3min = 16718±343 mmHg.bpm; DP30min= 17679±557 mmHg.bpm; DP60min=16475±426 mmHg.bpm). Além disso, o grupo Verticilo obteve a maior variação do DP nos primeiros 3min de exercício (p=0.0011) e 10min após o mesmo (p=0.0194). Para o grupo Arco, notamos uma elevação significativa do DP até os primeiros 30 min (DPrep.=11188±819 mmHg.bpm; DP3min=15023±1638 mmHg.bpm; DP30min= 16671±988 mmHg.bpm, p=0.0427). Durante o exercício, observamos que o grupo Presilha apresentou os menores valores do DP (DP3min =15347±388 mmHg.bpm; DP30min=15393±357 mmHg.bpm; DP60min=15062±297 mmHg.bpm). Comparando os valores do DP entre o período pré e pós-exercício, notou-se que o grupo Arco foi o que apresentou a maior queda dessa variável (6,5%; p=0.0376), seguido dos grupos Presilha (5,2%; p=0.0412) e Verticilo (3,3%; p=0.0421). Observaram-se diferenças estatísticas entre os grupos, porém não foram significativas (p=0.1738). Conclusão: Concluímos que 07 sessões de exercício de aeróbico em cicloergômetro promoveram reduções significativas nos valores do PD em todas as mulheres hipertensas com marcadores genéticos Arco (A), Presilha (L) e Verticilo (W), principalmente no período pós-exercício. Ressaltamos que apesar dos resultados não apresentarem diferenças significativas entre os grupos, observou-se que em certos aspectos, o DP apresenta padrões de comportamento distintos para cada perfil dermatoglífico, mostrando que essa variável pode ser levada em consideração durante a prescrição de exercícios físicos para indivíduos hipertensos.RESUMO


Unitermos: Dermatoglifia. Hipertensão arterial sistêmica. Duplo produto

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ARTIGO ORIGINAL:


SEDENTARISMO E ADOLESCENCIA: INTER-RELAÇÕES COM O LAZER


Por Diego Sarmento de Sousa e Colaboradores
diego_uepa@hotmail.com


RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalência do sedentarismo na adolescência, associando-o a falta de atividades física de lazer. Para isso, foi realizada uma pesquisa epidemiológica descritiva transversal através de aplicação de questionários auto-administrados em 100 adolescentes (50% de cada gênero) de 15-19 anos de idade, sendo eles alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Álvaro Adolfo da Silveira, na cidade de Santarém, Pará, Brasil. Constatou-se que a atividade de Lazer mais sedentária é assistir televisão ou vídeos com uma freqüência de 93 adolescentes, sendo que estes permanecem sentados em média de 14h por semana. Dentre os 100 indivíduos, 34% não fazem atividade física de lazer e 37% (IC%=±2,1) foram classificados como sedentários. Na analise de contingência 2x2 razão de prevalência, o sedentarismo associou-se positivamente a falta de atividade física de lazer (RP=4,6 / IC% 2,03-10,39; p<0,0001) rp="2,4" p="0,0005).


Unitermos: Sedentarismo. Adolescência. Lazer. Estilo de vida


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ARTIGO DE REVISÃO:


OS PRIMEIROS ESTUDOS SOBRE O SEDENTARISMO

Por Diego Sarmento de Sousa
O sedentarismo, como fator de risco secundário (não-causal), vem sendo estudado cientificamente desde os anos 50, a partir dos estudos epidemiológicos de Morris et al. (1953a apud PITANGA, 2004), na Inglaterra. Esses autores verificaram uma associação inversamente significativa entre o baixo nível de atividade física no trabalho e a morbimortalidade por doença cardiovascular - infarto do miocárdio e derrame, entre mais de 100 mil trabalhadores ingleses, apesar do ceticismo da comunidade científica e da opinião pública da época a esse respeito.
Naquela época, o Dr. Morris, verificou que o risco de doença cardíaca era duas vezes maior entre os motoristas de ônibus e os balconistas dos correios, cujas atividades laborais quotidianas eram sedentárias, do que entre os cobradores e carteiros, cujas atividades laborais demandavam esforço físico regular.
Em seguida, Caves et al. (1978 apud PITANGA, 2004) examinaram todas as causas de mortalidade em 3591 homens, executivos civis de Londres, que foram classificados como participante e não participantes em atividades físicas vigorosas. Os resultados apontaram que 77% dos homens que foram classificados como não ativos vigorosamente apresentaram taxa de mortalidade de 8,4 por 100, enquanto que os 23% que foram classificados como ativos vigorosamente, apresentaram significamente a redução da taxa de mortalidade de 4,2 por 100.
Mais adiante, Leon et al. (1987 apud PITANGA, 2004) observaram através de estudo longitudinal que homens moderadamente ativos, experimentavam taxa de mortalidade 27% menor que os sedentários.
A parti destes estudos, em 1992, o sedentarismo, com base em critérios de causalidade, foi elevado ao status de fator de risco primário (causal; variável independente) da morbimortalidade populacional por diversas doenças crônicas não transmissíveis, status semelhante ao outros grandes fatores de risco primários: tabagismo, hipertensão arterial etc.
Nesse contexto, a partir desses estudos epidemiológicos, metodologicamente consistentes, tem sido cada vez mais evidente a hipótese de que o sedentarismo esta relacionado ao baixo nível de atividade física, sendo epidêmico em sociedades industrializadas ou em desenvolvimento.
São nessas e outras premissas que o GESESC se sustenta, pois se pretende estabelecer dados até então inexistentes em termos locais com relação à Prevalência do Sedentarismo, Obesidade, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus Tipo 2, entre outras patologias, em populações diversas. Adicionalmente, nossas pesquisas permitirão identificar os padrões comportamentais, fatores ambientais, demográficos, socioeconômicos, entre outros, que desencadeiam a adoção por um estilo de vida sedentário e consequentemente no desenvolvimento de DCNT’s. Também fornecerá subsídios às diversas estâncias sociais (educacionais, de saúde e de comunicação) para o estímulo à adoção de um estilo vida mais saudável por parte da população em geral.

Fonte: PITANGA, F.J.G. Epidemiologia da Atividade Física, Exercício e Saúde. 2ª Ed. Editora Phorte
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