HISTÓRICO DO GRUPO

O GESESC foi criado em 2009 por Diego Sarmento de Sousa e Luiz Carlos Rabelo Vieira, ambos Licenciados Plenos em Educação Física e acadêmicos de Fisioterapia da UEPA, com o objetivo de pesquisar e desenvolver novos conhecimentos sobre o fenômeno do sedentarismo em seus diversos contextos e potenciais determinantes, assim como sua associação a diferentes patologias, através dos métodos epidemiológicos em grupos populacionais distintos (escolares, universitários, trabalhadores, grupos especiais, outros).>>>Mais informações>>>

terça-feira, 15 de março de 2011

INÍCIO, MEIO E FIM DO TEXTO ACADÊMICO E DO PROJETO DE PESQUISA - PARTE I

Por Luiz C R Vieira

Em 09 de março de 2011


INTRODUÇÃO


Quantas vezes no ensino fundamental, no médio e em cursinho pré-vestibular fomos informados que o texto tem três partes: o início, o meio e o fim? Acreditamos que várias vezes. Embora isto explique muito, paralelamente não explica nada, pois para a construção de um texto, necessita-se de muito mais conhecimento. Se isso fosse suficiente, nunca passaríamos pela situação de não ter idéia sobre um assunto sobre o qual se quer escrever, nem saber por onde começar a escrever.


A presente reflexão, que se estenderá em várias partes até então não quantificadas, não encerrará a discussão sobre o assunto, não pretende oferecer uma receita de bolo, tampouco fará com que você, ao término da leitura, saiba escrever perfeitamente. Escrever pode ser fácil para qualquer pessoa, desde que esta queira se empenhar para tanto. Não há mágicas ou fórmulas práticas para esse ato. Na verdade, é um trabalho que depende sobremaneira do empenho do interessado em aprender.


Por vezes, a presente reflexão trará informações similares às que nos foram dadas para a elaboração de uma Dissertação – solicitada em vestibulares. E, realmente, a comparação expressa aqui não é mera coincidência.


Julgamos importante o reconhecimento de algumas dicas práticas que podem ser dadas para auxiliar nesse intento que é a escrita. Isto é importante para sanar, pelo menos em parte, a dificuldade de se concretizar as idéias no papel ou na tela do computador.


POR ONDE COMEÇAR...


Início, meio e fim ou introdução, desenvolvimento e conclusão. Tanto faz a nomenclatura, o importante é saber que um texto para ser bom, deve estar bem escrito.


E como escrevê-lo? Vamos a cinco passos interessantes.


Passo 1: o aprimoramento da escrita requer que o escritor leia mais, adquira o hábito de escrever, pontue adequadamente, organize suas idéias e construa, inicialmente, períodos curtos;


Passo 2: atenção à Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa. Em computadores, embora possuam a possibilidade de correção de ortografia, nas versões antigas do programa Word ainda não está disposta a Reforma. Portanto, a proposta de correção que lhe for dada pelo software pode ser errada;


Passo 3: se a escrita é criada no computador, atente-se em utilizar as ferramentas que o programa Word possibilita, entre elas a Copiar, Colar, Recortar e Desfazer e Repetir digitação. Elas podem agilizar sua produção textual, além de facilitar a elaboração.


Passo 4: utilize elementos de coesão para que o texto fique ‘rico’ e a leitura flua. São exemplos desses elementos: assim; desse modo; ainda; aliás; além do mais; além de tudo; além disso; mas; porém; contudo; todavia; entretanto; embora; ainda que; mesmo que; este; esse; aquele; de fato; ademais; desse ponto de vista; nesse contexto; deduz-se que; especula-se – Para obtenção de mais elementos, sugerimos a leitura do livro de Thomas e Nelson (2003).


Passo 5: após ter finalizada sua produção textual, disponibilize-a para outra pessoa verificar se está coesa, coerente e se trata adequadamente do assunto em questão.


A ESCRITA ACADÊMICA


Partindo dos passos supraditos, o universitário deve reconhecer que a escrita acadêmica requer muito mais conhecimento. Tudo gira em torno de um embasamento ou pressuposto teórico. Não tem como pensar num projeto (e na escrita do mesmo), se não ter bastante leitura a respeito do assunto. Nesse momento, é importante analisar se o tema (foco de estudo) apresenta características, como escassez na literatura ou excesso nela, pontos positivos e negativos, entre outras.


Embora se necessite estar ‘por dentro’ do assunto que se quer investigar/escrever, é importante manter a originalidade da escrita, isto é, o plágio é proibido! Utilizar a idéia de um autor sem que para isto empreguemos as palavras do mesmo (fazendo uma transcrição) no nosso texto, requer basicamente nossa capacidade de inverter as ordens das palavras e utilizar sinônimos. Isto não é difícil, mas requer habilidade. Esperamos ter contribuído à assimilação de mais conhecimento sobre produção textual.


Nas próximas reflexões trataremos sobre a escrita de um Projeto de Pesquisa.


Saudações acadêmicas.


REFERÊNCIAS:


THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2002.
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